Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
REME rev. min. enferm ; 24: e-1294, fev.2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1096465

RESUMO

Objetivo: analisar como o trabalho de educação em saúde pode contribuir para o empoderamento de adolescentes escolares para a redução de suas vulnerabilidades. Método: trata-se de estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 12 adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 15 e 17 anos, alunos do ensino médio de uma escola pública do interior paulista. Como critério de inclusão, optou-se por entrevistar estudantes que já haviam participado de atividades de educação em saúde desenvolvidas na escola no ano anterior à coleta dos dados e que ainda estavam participando das atividades no momento da entrevista. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevistas semiestruturadas e observação participante. O grupo de sujeitos foi definido a partir da saturação dos dados, homogeneidades e as diferenciações internas do grupo pesquisado. Para a análise utilizouse o método de análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: a trajetória analítico-interpretativa dos dados revelou dois núcleos temáticos: "as atividades de promoção da saúde, os instrumentais e estratégias utilizados" e "o empoderamento", permitindo evidenciar que os adolescentes que participaram das atividades de educação em saúde na escola tornaram-se mais empoderados para pensar sobre a própria vida e tomar decisões mais conscientes que afetem a si e à sociedade. Conclusão: atividades de educação em saúde quando realizadas sob a concepção crítica de uma educação libertadora, que promovam a formação de sujeitos reflexivos, contribuem para o desenvolvimento da autonomia e empoderamento, fatores estes propulsores de escolhas assertivas para melhor qualidade de vida.(AU)


Objective: to analyze how health education work can contribute to the empowerment of school adolescents to reduce their vulnerabilities. Method: this is a descriptive, exploratory study, with a qualitative approach, carried out with 12 adolescents, of both sexes, aged between 15 and 17 years old, high school students from a public school in the interior of São Paulo. As an inclusion criterion, we chose to interview students who had already participated in health education activities developed at school in the year prior to data collection and who were still participating in the activities at the time of the interview. Data were collected through a script of semi-structured interviews and participant observation. The group of subjects was defined based on data saturation, homogeneities and internal differences of the researched group. For the analysis we used the method...(AU)


Objetivo: analizar cómo el trabajo de educación para la salud puede contribuir al empoderamiento de los adolescentes escolares para reducir sus vulnerabilidades. Método: estudio descriptivo, exploratorio, con enfoque cualitativo, realizado con 12 adolescentes, de ambos sexos, con edades comprendidas entre 15 y 17 años, estudiantes secundarios de una escuela pública del interior de São Paulo. Como criterio de inclusión se optó por entrevistar a estudiantes que ya habían participado en actividades de educación para la salud desarrolladas en la escuela el año anterior a la recogida de datos y que aún participaban en las actividades al momento de la entrevista. Los datos se recogieron a través de un guión de entrevistas semiestructuradas y observación participante. El grupo de sujetos se definió en función de la saturación de datos, las homogeneidades y las diferencias internas del grupo investigado. Para el análisis se utilizó el método de análisis de contenido, modalidad temática. Resultados: la trayectoria analítica-interpretativa de los datos reveló dos núcleos temáticos: "las actividades de promoción de la salud, los instrumentos y estrategias utilizados" y "el empoderamiento", lo que permite evidenciar que los adolescentes que participaron en las actividades de educación sanitaria en la escuela se sienten más empoderados para pensar en sus propias vidas y tomar decisiones más conscientes que les afectan a ellos y a la sociedad...(AU)


Assuntos
Humanos , Adolescente , Educação em Saúde , Assistência Integral à Saúde , Ensino Fundamental e Médio , Saúde do Adolescente , Fatores Socioeconômicos
2.
Belo Horizonte; s.n; 2018. 174 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-912523

RESUMO

O ambiente hospitalar é símbolo do poder social da profissão médica, favorecendo a visibilidade desse profissional como ator central do cuidado. A crescente profissionalização administrativa dos hospitais requer que seus funcionários, inclusive médicos, se comprometam com atividades burocráticas, que, muitas vezes, são mediadas pelo enfermeiro. Dessa maneira, apesar da forte valorização do modelo médico-centrado na assistência, observa-se que os enfermeiros têm alcançado visibilidade pelas práticas gerenciais, o que pode gerar tensões nas relações profissionais. Essa nova conformação hospitalar reconfigura as relações de poder. O poder circula constantemente, de acordo com a composição de forças formadas a partir de conhecimentos e práticas pelo referencial Foucauldiano. Nas relações profissionais quem detém maior conhecimento assume uma posição privilegiada nas relações de poder. Com o objetivo de analisar como se configuram as relações de poder constituídas nos e pelos saberes e práticas cotidianas de médicos e enfermeiros no ambiente hospitalar, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa na perspectiva pós-estruturalista, com base no referencial teórico-metodológico do filósofo francês Michael Foucault. O cenário do estudo foi o Centro de Terapia Intensiva de um hospital filantrópico geral, de grande porte, localizado na cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Brasil. No Centro de Terapia Intensiva procedeu-se à observação do campo e a realização de entrevistas com roteiro semiestruturado a 08 médicos e 12 enfermeiros. A partir da análise dos discursos constituídos, foram identificadas três categorias empíricas principais: Identidade profissional: o reconhecimento de si na profissão; Disciplina: atitudes individualizantes ou necessidade coletiva? e Circularidade do poder: saber na constituição das práticas cotidianas. A avaliação dos dados permitiu refletir que a configuração das práticas de saúde entre médicos e enfermeiros no ambiente hospitalar perpassa questões socioeconômicas, históricas, culturais e de gênero. Tais questões influenciam a formação identitária do sujeito, o desejo pela visibilidade, sua aceitabilidade à disciplina e a busca da movimentação do poder pelo saber. Percebeu-se que as relações entre médicos e enfermeiros são eminentemente problemáticas, assim também como, tensão, disputa de poder, entre os próprios médicos, e ausência de unidade entre os enfermeiros, que estão alienados ao cuidado direto do paciente. Os discursos mostram que a equipe médica em geral, não possui intimidade com as normas institucionais, sendo, portanto, os enfermeiros os principais norteadores desse processo. Contudo, poucos enfermeiros deixaram evidente sua segurança quanto ao conhecimento técnico exigido pela profissão, principalmente no momento de comunicar alterações hemodinâmicas aos médicos, executar procedimentos invasivos ou até mesmo ao auxiliá-los. Este estudo possibilita incentivo a outras pesquisas que associadas a ele poderão contribuir para melhores práticas de saúde entre médicos e enfermeiros que atuam em unidades de terapia intensiva.(AU)


The hospital environment is a symbol of the social power of the medical profession, favoring the visibility of this professional as a central actor of care. The growing administrative professionalization of hospitals requires that their employees, including doctors, commit themselves to bureaucratic activities, which are often mediated by nurses. Thus, in spite of the strong valorization of the physician-centered model in care, it is observed that the nurses have achieved visibility by the managerial practices, which can generate tensions in the professional relations. This new hospital conformation reconfigures power relations. The power circulates constantly, according to the composition of forces formed from knowledge and practices by the Foucauldian referential. In professional relations, those who hold the greatest knowledge assume a privileged position in the relations of power. With the objective of analyzing how power relations are constituted in the knowledge and daily practices of physicians and nurses in the hospital environment, a qualitative research was developed in the poststructuralist perspective, based on the theoretical and methodological framework of the French philosopher Michael Foucault. The study scenario was the Intensive Care Center of a large general philanthropic hospital, located in the city of Belo Horizonte, capital of Minas Gerais, Brazil. In the Intensive Care Center, the field was observed and interviews were conducted with a semistructured script to 08 doctors and 12 nurses. From the analysis of the constituted discourses, three main empirical categories were identified: Professional identity: recognition of self in the profession, Discipline: individualizing attitudes or collective need? and Power: constitution knowledge of everyday practices. The evaluation of the data allowed us to reflect that the configuration of health practices among physicians and nurses in the hospital environment pervades socioeconomic, historical, cultural and gender issues. Such questions influence the subject's identity formation, the desire for visibility, its acceptability to discipline and the search for the movement of power through knowledge. It was noticed that the relationships between doctors and nurses are eminently problematic, as well as tension, power struggle among the doctors themselves, and lack of unity among the nurses, who are alienated to the direct care of the patient. The speeches show that the medical team in general, does not have intimacy with the institutional norms, being, therefore, the nurses the main guides of this process. However, few nurses have made their safety clear about the technical knowledge required by the profession, especially when communicating hemodynamic changes to physicians, performing invasive procedures or even assisting them. This study allows the encouragement of other research that associated with it may contribute to better health practices among physicians and nurses working in intensive care units.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Poder Psicológico , Relações Médico-Enfermeiro , Ambiente de Instituições de Saúde/organização & administração , Médicos , Inquéritos e Questionários , Dissertação Acadêmica , Pesquisa Qualitativa , Unidades de Terapia Intensiva , Enfermeiras e Enfermeiros
3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 30(4): 350-357, Jul.-Ago. 2017. tab, graf
Artigo em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-885843

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar o efeito da visita domiciliar na adesão e empoderamento das práticas de autocuidado em diabetes mellitus tipo 2. Métodos Ensaio clínico randomizado por clusters, com a participação de 145 usuários com diabetes mellitus tipo 2, sendo 34 do Grupo intervenção e 111 do Grupo controle. Foram utilizados os questionários de Autocuidado com o diabetes e Diabetes Empowerment Scale-Short Form para comparação entre grupos na linha de base, assim como entre o antes e depois intragrupo. O nível de significância foi 0,05. Resultados O grupo intervenção apresentou aumento estatisticamente significativo do escore mediano referente à adesão às práticas de autocuidado em diabetes (p=0,005) e à escala de empoderamento (p<0,001). Conclusão A visita domiciliar promoveu à adesão às práticas de autocuidado com diabetes mellitus tipo 2.


Abstract Objective To evaluate the effect of home visits on adherence and empowerment of self-care practices in type 2 diabetes mellitus. Methods Cluster randomized clinical trial involving 145 users with type 2 diabetes mellitus, of which 34 in the intervention group and 111 in the control group. The diabetes self-care questionnaire and the Diabetes Empowerment Scale-Short Form were used for comparison between groups at baseline, and intragroup between before and after the study period. The level of significance was set at 0.05. Results The intervention group presented a statistically significant increase in the median score regarding adherence to diabetes self-care practices (p=0.005) and the empowerment scale (p<0.001). Conclusion The home visit promoted adherence to self-care practices of type 2 diabetes mellitus.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Autocuidado , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Empoderamento , Visita Domiciliar , Estratégias de Saúde Nacionais , Inquéritos e Questionários , Ensaio Clínico Controlado Aleatório
4.
Rev. gaúch. enferm ; 29(4): 604-611, 31 dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-563252

RESUMO

A multiparidade entre mulheres pobres está associada a vulnerabilidade como gerador ou potencializador. Trata-se de um estudo qualitativo-exploratório. O objetivo foi problematizar as suas experiências de anticoncepção (AC), considerando a influência do gênero na sua autonomia para escolher o número de filhos, o momento de engravidar e as estratégias de AC; e, os mecanismos de resistência que elas mobilizam na busca desta autonomia. As informações foram coletadas por meio de grupos focais. A análise de conteúdo sugere que o número elevado de filhos dessas mulheres se justifica em função de uma autonomia reduzida para o exercício da AC, gerada por sua situação de pobreza e por desigualdades de poder de gênero, as quais são enfrentadas com estratégias de resistência que resultam em rupturas no poder masculino. A pesquisa traz subsídios para o entendimento do fenômeno da multiparidade entre mulheres pobres e contribui para uma análise crítica das ações de planejamento familiar.


Multiparity among poor women is associated to vulnerability as a generating or strengthening factor. This is a qualitative and exploratory research that aims at analyzing experiences of contraception among poor multiparae women, considering the influence of gender on their autonomy in choosing the number of children, the moment of getting pregnant, and the contraceptionstrategies. It also aims at analyzing the mechanisms of resistance used by these women in the search for such autonomy. The data were gathered through focus groups. The content analysis suggests that the high number of children these women givebirth to is explained by a reduced autonomy in their use of contraception, arising from poverty and gender inequalities. Thesewomen face these difficulties using resistance strategies that result in male power disruptions. This research has brought new elements for understanding the multiparity phenomenon in the context of poverty, and it also contributes towards a critical analysis of actions focused on promoting family planning.


La multiparidad entre mujeres pobres está asociada a la vulnerabilidad como generador o potencializador. Se trata de un estudio cualitativo-exploratorio. El objetivo fue problematizar sus experiencias de anticoncepción (AC), considerando lainfluencia del género en su autonomía para escoger el número de hijos, el momento de quedar embarazadas y las estrategias de AC; y, los mecanismos de resistencia que ellas movilizan en la búsqueda de esa autonomía. La información fue recabada por medio de grupos focales. El análisis de contenido sugiere que el número elevado de hijos de esas mujeres se justifica en función de la autonomía reducida para el ejercicio de la AC, generada por su situación de pobreza y por desigualdades de poder de género, las que se enfrentan a través de estrategias de resistencia que resultan en rupturas del poder masculino. La investigación trae elementos para el entendimiento del fenómeno de la multiparidad entre mujeres pobres y contribuye a un análisis crítico de las acciones de planificación familiar.


Assuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepção , Enfermagem , Identidade de Gênero , Comportamento Contraceptivo , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Saúde da Mulher
5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 14(4): 251-256, out.-dez. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-575142

RESUMO

Detectada inicialmente na década de 1970, nos países em desenvolvimento, a pandemia de HIV/AIDS expandiu-se por todo o planeta numa dinâmica epidemiológica extremamente volátil. Ainda instável, mas com alguns traços de configuração definidos, segue a rota do atraso social, nicho ecológico de menor resistência à sua difusão, na trajetória do cenário das injustas relações de poder pelo mundo afora. Dessa forma, vem desencadeando reações culturais, antropológicas, sociais e cientificas que, em ebulição neste momento, transformam valores, comportamentos, estruturas demográficas e políticas de convivência. Ao mesmo tempo, valoriza a epidemiologia, que, por incorporar esses fenômenos em seus métodos e conceitos, assume papel de destaque na abordagem da pandemia. Entramos na terceira década do HIV/AIDS inferindo sua tendência, mas vislumbrando alguns pontos ainda obscuros em relação ao futuro.


Detected initially in the 70's in underdeveloped countries, the pandemicity of HIV/AIDS expanded very quickly to whole planet. Still unstable, but with some defined configuration lines, it spreads among the lower social classes, an ecological niche of smaller resistance to its difusion, reflecting the unfair income distribution. It elicits cultural, anthropological, social, and scientific reactions that transform patterns of behavior, demographic and political structures of coexistence. At the same time, epidemiology becomes important in the study of this pandemicity. At the third decade of HIV/AIDS, the future of this disease in unpredictable.


Assuntos
Humanos , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Antropologia , Fatores Socioeconômicos , Poder Psicológico , Preconceito , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/história
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA